terça-feira, 21 de outubro de 2008
Conjunto.
Desejo o seu olhar entrando ferozmente na minha ânsia
Com a certeza de não perdê-lo entre outros amores
fisgo esse momento inacabável
Na carne caliente a dançar emoções,
a devorar com a velocidade os despudores,
pequenos tabus já não mais existentes,
- voadores -
pois a liberdade clama e o prazer sacode
o ápice de um tempo completo:
seu sexo minha fantasia,
nossos prazeres em voltas socializadas
através de um tempo lençol de delírios
em que reina a permissão da felicidade.
Alexandre Lucas
Eliane Alcântara.
21/10/08.
12h e 19 min
sábado, 18 de outubro de 2008
Brincadeira.
Brincadeira.
Quando usa meus gemidos para seus ritmos
qualquer coisa celebra em meu corpo
devastação de velhos tabus e me abro fêmea
pronta a acolher todo o prazer imaginável.
Esqueço quem sou ou acho a que sou
cada vez mais sua em delírios.
Descontrolo-me em sua pele, deslizo
e esquenta a tarde, outono primavera,
pouco importa... Revisto-me de luares.
Bocas e línguas, sabores e desvios
nos decoramos permissiva ação lúdica.
Seu fazer em mim acende o orgasmo,
provoca o inevitável e o esperado,
outros tantos gemidos harmônicos.
Saciados temporariamente desfrutamos
nada mais que o descanso dos deuses
e juntos gememos baixinho,
o recomeço não tão longe.
Seu cheiro faz parte dos meus desejos.
Eliane Alcântara.
vários - poema
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Falecer pudores
Desejo calar a boca muda
Das tuas entranhas
Falecer teus pudores
Dar vida as tuas fantasias de amores
Sentir teus tremores na hora de delírios
Ser teu colírio
Entre gemidos.
Alexandre Lucas
Das tuas entranhas
Falecer teus pudores
Dar vida as tuas fantasias de amores
Sentir teus tremores na hora de delírios
Ser teu colírio
Entre gemidos.
Alexandre Lucas
Intensidade
intensidade
é o teu ar
teu mar de liberdade
é o gosto
não terminado da saudade
é tua mente solta, louca
chovendo felicidade
no orvalho, no orvalho
sagrado da fertilidade.
Alexandre Lucas
é o teu ar
teu mar de liberdade
é o gosto
não terminado da saudade
é tua mente solta, louca
chovendo felicidade
no orvalho, no orvalho
sagrado da fertilidade.
Alexandre Lucas
Jeito de amar
Sentir teus pêlos
a excitar
pelos ventos da tua boca
a exercitar
a preliminar, vem me chamar
pra na cama saciar
o teu jeito de amar
Alexandre Lucas
a excitar
pelos ventos da tua boca
a exercitar
a preliminar, vem me chamar
pra na cama saciar
o teu jeito de amar
Alexandre Lucas
Poema incansável.
Meu corpo pertence aos poemas que tua língua escolher
e meus gozos aos delírios que tuas mãos abrigarem
no ninho que nos ditar a vida, nestes estranhos caminhos.
Tu és moldura que pede os olhos meus,
curva do tempo na qual quero deitar minhas ânsias
e ser mulher, dona deste inverno quente
em que acolhes meus lábios aos teus
e mordes meus seios criando ternura,
alimentando teus vícios, saciando-te a alma.
Venho pela pureza que desconhece os tolos,
Pelo prazer que sabe os que amam,
Pela meiguice que de tão simples
Faz-se misteriosa na simplicidade de tudo.
Cativa-me em tua lucidez,
Recolhe-me em tua sede, cuida-me em teu entendimento.
Hei de ser-te favo e colméia, doce e trabalho.
Inscreva-me em tua pele e te serei perigo e trilha segura
Nos campos em que brotam orquídeas
Quando a carne solícita homenageia o amor.
Eliane Alcântara
e meus gozos aos delírios que tuas mãos abrigarem
no ninho que nos ditar a vida, nestes estranhos caminhos.
Tu és moldura que pede os olhos meus,
curva do tempo na qual quero deitar minhas ânsias
e ser mulher, dona deste inverno quente
em que acolhes meus lábios aos teus
e mordes meus seios criando ternura,
alimentando teus vícios, saciando-te a alma.
Venho pela pureza que desconhece os tolos,
Pelo prazer que sabe os que amam,
Pela meiguice que de tão simples
Faz-se misteriosa na simplicidade de tudo.
Cativa-me em tua lucidez,
Recolhe-me em tua sede, cuida-me em teu entendimento.
Hei de ser-te favo e colméia, doce e trabalho.
Inscreva-me em tua pele e te serei perigo e trilha segura
Nos campos em que brotam orquídeas
Quando a carne solícita homenageia o amor.
Eliane Alcântara
Quando.
Quando acordo livre doutrina do meu tempo
Um dia quente nasce em meu ventre
E enlouqueço com qualquer vento molhado
A acariciar minhas pernas e beijar meus olhos.
Esqueço dores ou desamores pelo caminho
E o pensamento sorri a bênção vida nas veias
A morder versos em meus longos dedos
Acostumados a desenhar o infinito em prosa.
Poros respiram a liberdade do sentir
Onde cavalgo a costa de meus anseios
E o mar em mim é cenário latino
A consumar felicidade carnal no espírito.
A paz cravada nos lábios ancora esperança
Peixes idéias ondeiam minha concha
E espuma vou e venho com as águas
A descobrir-me luxúria de meus sentidos.
Quando acordo úmida banho-me
No sexo marítimo de meu amado
E mais profunda deságuo mistérios
No dia a provocar-me fêmea.
Eliane Alcântara
Um dia quente nasce em meu ventre
E enlouqueço com qualquer vento molhado
A acariciar minhas pernas e beijar meus olhos.
Esqueço dores ou desamores pelo caminho
E o pensamento sorri a bênção vida nas veias
A morder versos em meus longos dedos
Acostumados a desenhar o infinito em prosa.
Poros respiram a liberdade do sentir
Onde cavalgo a costa de meus anseios
E o mar em mim é cenário latino
A consumar felicidade carnal no espírito.
A paz cravada nos lábios ancora esperança
Peixes idéias ondeiam minha concha
E espuma vou e venho com as águas
A descobrir-me luxúria de meus sentidos.
Quando acordo úmida banho-me
No sexo marítimo de meu amado
E mais profunda deságuo mistérios
No dia a provocar-me fêmea.
Eliane Alcântara
Orgasmanoíco
Existe um tempo que é orgasmanóico
Em que os hormônios tagarelam e incomodam o espírito
Que o olhar falar como um trovão
Há dias que tudo sobe e que tudo convém
Ah dias de adolescentes reinantes, de descobertas afobadas
Existe um tempo orgasmanóico
Alexandre Lucas
Em que os hormônios tagarelam e incomodam o espírito
Que o olhar falar como um trovão
Há dias que tudo sobe e que tudo convém
Ah dias de adolescentes reinantes, de descobertas afobadas
Existe um tempo orgasmanóico
Alexandre Lucas
Desarranjo.
Rasga a carne
Fira
Morda
Cuspa
Goze o tempo
Filho de ídolos
No calor
Vulcânico
De minha
Gula/Cova
Acesa
Despenteio
O verbo
Foda
A dose
Gramatical
De minhas fibras
Vossa desordem.
Como-te
Sobre a mesa!
Eliane Alcântara
Fira
Morda
Cuspa
Goze o tempo
Filho de ídolos
No calor
Vulcânico
De minha
Gula/Cova
Acesa
Despenteio
O verbo
Foda
A dose
Gramatical
De minhas fibras
Vossa desordem.
Como-te
Sobre a mesa!
Eliane Alcântara
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